Chatper 321
Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida
CapÃtulo 321 âMãe...â
Wilson Dias ainda tentava falar algo quando ouviu o grito furioso: âTodos para fora agora!â
âMãe!â Yolanda protestou indignada, âVocê não vai dar agora, quer deixar para aquela garota sem graça?â
âPara quem eu deixo é da minha conta, não é da sua conta! Se você não for embora, vou ligar para alguém!â
Vendo que Eloá estava visivelmente chateada e tossindo repetidamente, Wilson Dias. agarrou Yolanda pelo braço e puxou ela para fora do quarto do hospital.
âPronto, fica gritando com a mãe pra quê? Se a gente a deixar nervosa demais e acontecer alguma coisa, não vamos herdar nada!â
âComo assim não vamos herdar?â Nos olhos de Yolanda brilhou um lampejo de crueldade. âA velha morrendo, você, como filho único, não é o herdeiro natural?â
Ela mal podia esperar pela morte da velha, para não ter que visitar o hospital a cada dois dias.
Yolanda, ao ouvir isso, sentiu que fazia sentido!
Eu não poderia deixar aquela garota se beneficiar!
âVamos.â Wilson Dias, que segurava a mão de Yolanda, suspirou. âEstaremos de volta quando a velha se acalmar.
âNão me puxe, que feio fazer isso em público.â
Eles caminharam alguns passos quando notaram que Caterina Dias ainda estava parada, com lágrimas de tristeza nos olhos.
Wilson Dias olhou para trás, confuso. âCaterina, o que houve?â
As lágrimas de Caterina escorreram enquanto ela dizia com uma voz chorosa, âA vó só pensa na irmã... Fui eu que não fiz bem o suficiente, não consegui agradar a vó, pai, desculpa, eu te envergonhei...â
Wilson Dias sentiu uma pontada no coração e a confortou, âNão é sua culpa, você fez o suficiente. à a Isabella, não sei que truques usou...â
Certamente não faltaram cuidados e atenção, algo que os mais velhos sempre valorizam! âA gente está sempre ocupado, não veio, e outros aproveitaram essa chance.â Era o que Wilson Dias pensava.
1/2 09:13 CapÃtulo 321 Caterina olhou para ele com lágrimas nos olhos e perguntou inocentemente: âEntão eu só tenho que ser como à minha irmã, ir muitas vezes à casa da avó, aguentar tudo, mesmo que ela me bata ou grite comigo, a avó vai gostar de mim? Eu vou todos os dias!â
âVocê aprender com aquela garota pra quê, ela não vale nem um fio do seu cabelo!â Yolanda avançou e pegou na mão dela.
âVamos, vamos para casa. A mãe vai preparar um Caldo de Carne para você se fortalecer...â
âAinda não podemos voltar, eu tive uma ideia...â Wilson Dias se aproximou de Yolanda e sussurrou algo em seu ouvido..
Isabella acabava de chegar à entrada da empresa quando algumas pessoas se aproximaram.
âSra. Isabella, bom dia, sou Gustavo, assistente do vice-presidente da Associação Brasileira de Confecções e do renomado designer Diego. Por acaso você tem um momento para ouvir o que tenho a dizer?â
A pessoa que falava era uma jovem de vinte e poucos anos, cuja aparência sugeria que ela acabara de sair da universidade, ainda com uma expressão jovem no rosto.
âFala.â Isabella respondeu com uma expressão calma e impassÃvel.
Gustavo ficou surpreso; normalmente, ao ouvir o tÃtulo de Diego, qualquer garota ficaria impressionada.
Mas a jovem diante dele parecia ter visto muito mundo, com uma tranquilidade que deixava Gustavo sem jeito. Ele rapidamente explicou o motivo de sua abordagem, âà o seguinte, a presidente Cármen viu seu talento para design quando você acompanhou a Sra. Cardoso no concurso nacional. Ela disse que é um desperdÃcio você ser apenas uma assistente pequena e quer te levar sob a asa dela para brilhar no mundo do design! Você está interessada?â