Chapter Capítulo 250
Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida
CapÃtulo 250 âAmanhã a gente se vê.â Célio levantou o rosto dela com as mãos e deu um beijo, antes de partir.
Ela havia trabalhado o dia todo na empresa.
Depois do expediente, Isabella passou um tempo ensinando alguns truques e técnicas de design para EmÃlia Cardoso. Quando se deu conta, já passava das oito da noite.
âDiretora Isabella, que tal eu convidar você para jantar?â EmÃlia Cardoso sentiu-se obrigada: âVocê ensinou-me muitas coisas e amanhã temos concurso. Tenho mesmo que levar você para jantar hoje.â
âVamos comer alguma coisa rápida então.â Isabella olhou para o relógio; ela ainda precisava encontrar seu irmão mais velho, âO que tem por perto para comer?â
âPor aqui só tem uma barraquinha de churrasco, mas a comida lá é incrÃvel. Tem espetinhos, arroz frito, macarrão e...â
EmÃlia Cardoso estava falando animada, quando de repente percebeu algo e parou de falar, âMelhor não, vamos para outro lugar...â
âVamos lá mesmo.â
âAh?â EmÃlia Cardoso achava que o local não era adequado para alguém do status da Diretora Isabella.
Mas Isabella pegou a bolsa que Célio tinha preparado para ela, âVamos nessa.â
âDiretora Isabella, o que você tem nessa bolsa tão fofa?â EmÃlia Cardoso nunca tinha visto ela com uma bolsa tão encantadora, que parecia um coelhinho.
Alguma coisa sobre a bolsa parecia simplesmente charmosa nas mãos de Isabella.
âCoisas do dia a dia.â Isabella pensou naquele homem, e seu olhar tornou-se mais suave.
A caminhada da empresa até a barraquinha de churrasco levou uns dez minutos.
Poucas pessoas comiam churrasco naquela época. EmÃlia Cardoso perguntou sobre as preferências de Isabella e pediu muitas coisas. Sentaram-se a uma mesinha, EmÃlia pegou alguns guardanapos e limpou o espaço de Isabella e a dela.
âDiretora Isabella, a competição é amanhã, estou um pouco nervosa...â Emilia Cardoso temia não se sair bem e decepcionar Isabella.
âEncare com naturalidade e vai dar tudo certo.â Isabella sorriu amavelmente, âVocê vai conseguir.â
Não demorou muito para que a dona da barraquinha trouxesse várias porções em pratos pequenos, âSra. Cardoso, seus espetinhos estão prontos.â
1/2 00.01 âObrigada, Maya. Diretora Isabella, sente o cheiro, não está uma delÃcia?â EmÃlia Cardoso ofereceu um pedaço de asinha para Isabella, âTome, é seu.â
âObrigada.â Isabella pegou o petisco, âVocê vem sempre aqui?â
Pelo visto, ela era bastante familiarizada com a dona.
âSim.â EmÃlia Cardoso sorriu, âÃs vezes, quando a noite é puxada na empresa até tarde, eu paro aqui para comer um espetinho e levo um arroz frito para minha mãe como ceia.â
Maya estava com sua barraca ali fazia cerca de seis meses, e EmÃlia Cardoso frequentava o lugar o suficiente para se tornarem amigas ao longo do tempo.
Isabella estava prestes a dizer algo, pensando na história de vida de EmÃlia,quando cinco ou seis carros pararam de repente no acostamento. Cerca de vinte homens armados com cacetes saltaram dos veÃculos e rapidamente as cercaram.
âQuem são vocês?â EmÃlia Cardoso estava surpresa e instintivamente segurou a roupa de Isabella, âVocês se enganaram de pessoa, não?â
O lÃder dos homens olhou para Isabella e depois para EmÃlia Cardoso, certificando-se de que eram elas mesmas.
Com um gesto, seus subordinados avançaram com cacetetes em punho, como se estivessem prontos para um ataque mortal.
Porém, num instante, Isabella puxou EmÃlia Cardoso para cima e vários gravetos atingiram o local onde elas estavam sentadas.
Felizmente, elas se levantaram a tempo e evitaram batessem suas cabeça.
âVocês estão confundindo a gente?â EmÃlia Cardoso foi arrastada por Isabella, que assistiu, impotente, enquanto uma mesa era virada, derramando espetinhos e bebidas que sujaram a bolsa de coelho de Isabella.
Isabella estava prestes a recolher os objetos caÃdos, quando vários cacetetes foram erguidos em direção à s suas cabeças. Por sorte, ela era ágil, e puxando EmÃlia Cardoso, desviou-se do perigo iminente, revidando e dando uma lição em alguns dos arruaceiros.
âChega, por favor, chega...â A dona da barraca de comida de rua estava visivelmente apavorada, correndo para intervir com um apelo desesperado, âEu só estou tentando ganhar a vida honestamente, por favor, senhores, tenham misericórdia. Não destruam tudo, aquelas cadeiras são novas, as mesas também... Elas são apenas duas jovens, eu imploro, sejam bons, deixem-nas em paz!â