Capítulo 50
Minha Morte!Sua Loucura!
CapÃtulo 50 âSeu pai e sua mãe vão te proteger para sempre.â
Luna faleceu, mas o assassino ainda não havia sido realmente capturado.
Robson foi solto novamente pela FamÃlia Macedo, com um diagnóstico de doença mental e um álibi sólido. A polÃcia estava de mãos atadas e teve que liberáâlo mais uma vez.
âSeu canalha, eu te aviso, se você não gerar logo um herdeiro para a FamÃlia Macedo, você nunca vai sair daqui!â
Numa névoa, ouvi uma voz ameaçadora.
Que trouxe minha consciência de volta à realidade.
âSenhor, já administramos o remédio a ele, e a mulher também está no quarto, desta vez, tem que dar certo.â
Comecei a sentir pânico, onde estou? Por que minhas pálpebras estão tão pesadas?
âLunaâ¦âAo meu lado, ouvi uma voz rouca, com respiração ofegante, e um desejo tremendo que não podia ser escondido.
De repente, um beijo ardente e opressor foi pressionado contra mim, e meu choque e terror atingiram o auge.
Onde estou? Onde estou?
âUhâ¦âParecia que um gemido abafado escapava da minha garganta, eu lutava para resistir, para abrir os olhos, mas não conseguia.
âLunaâ¦â
Ele continuava a chamar meu nome, mas eu sentia uma estranheza extrema.
O toque em meu corpo era frenético, mas eu podia sentir que ele estava se esforçando ao máximo para controlar seu desejo.
Como se ele valorizasse meu corpo, não querendo me machucar.
âDesculpe⦠Luna, eu não consigo controlar⦠meu corpo.â
Ele parecia estar sofrendo, engasgando, pedindo desculpas, como se não estivesse totalmente lúcido.
Depois, desisti de lutar e perdi a consciência novamente.
âUhâ¦â
Não sei quanto tempo se passou, mas a dor em meu corpo me trouxe de volta à realidade.
Abri os olhos lentamente, com a visão levemente embaçada pela luz.
A luz do sol entrava pela janela do chão ao teto, e a cortina branca dançava ao vento.
Com dor de cabeça, esfreguei a testa e, depois de um momento, abri os olhos abruptamente.
Capitulo 50 Eu⦠não estava morto?
Levantandoâme, olhei confuso para o homem ao meu lado.
âAh!âO ambiente desconhecido e o homem me fizeram gritar instintivamente e quase caà da cama.
De repente, aquela mão pálida, mas firme, agarrou meu pulso e me puxou de volta para a cama.
Minha respiração estava acelerada, olhando atordoado para aquela mão, as cicatrizes que se estendiam do dorso da mão até o antebraço, os músculos tensos e definidos.
Ele estava deitado na cama, com cicatrizes mais terrÃveis nas costas, mas os músculos bem desenhados pareciam embelezar toda a ferocidade.
Seu cabelo era macio e um pouco longo, preto e bagunçado.
Eu não conseguia ver seu rosto com clareza, só conseguia me forçar a manter a calma.
O cobertor estava solto abaixo de sua cintura, a curva atraente de seus quadris estava expostaâ¦
Pelo que aconteceu aqui, mesmo que eu fosse ingênuo, eu deveria saber o que aconteceu na noite passada.
No lençol branco, havia um rastro escarlate.
Chocada com aquela mancha escarlate, saltei da cama rapidamente.
A dor no meu corpo e entre as pernas me deixou atordoada no lugar, impossÃvel⦠Eu e Adonis já tÃnhamos relações, o vermelho na camaâ¦
Espera, eu não estava morta?
De pé em um ambiente desconhecido, olhei ao redor com cautela, e quando vi a mulher no espelho atrás de mim, gritei novamente.
Quem é ela?
Toquei meu rosto, olhando para o espelho e vendo o corpo⦠nu.
A mulher nua parecia tão estranha, pele imaculada, corpo curvilÃneo, bela até⦠parecia que eu estava vendo a Vênus.
Mas quem é ela?
E como acordei no corpo dela?
âSilêncio⦠âO homem na cama acordou, franzindo a testa com desgosto e se sentando.
âAh!âAinda não tinha digerido o fato de ter renascido no corpo de outra pessoa, e o rosto do homemâ¦
me deixou aterrorizada ao extremo.
Como poderia ser ele!