Capítulo 119
Minha Morte!Sua Loucura!
Acabaram de me saber que uma nova vÃtima apareceu, um homem.
Isso significa que o assassino em série está continuando sua saga macabra.
Além de mulheres, agora ele também está atacando homens.
Deve ter tudo a ver com aquele orfanato.
Foi um desafio para as autoridades, uma provocação por não terem conseguido pegá-lo ainda.
âQuem é ele? Por que a polÃcia ainda não tem nenhuma pista sobre esse cara?â â Minha voz tremeu.
à claro que a pessoa estava suspeitando de mim.
Fábio estava segurando meu guarda-chuva, seu corpo tenso.
Olhei nervosamente para Fábio enquanto a chuva escorria pelo meu cabelo: âVocê sabe, não sabe?
Você sabe quem ele é, não sabe?â
âNão podemos⦠deixá-lo continuar matando.â â Apertei com mais força as roupas de Fábio.
Ele sabia quem era o assassino, por que não estava falando?
âEles⦠eles merecem morrer.â â A voz de Fábio saiu rouca, seu corpo tremendo levemente.
Fiquei paralisada, olhando para Fábio.
Eles merecem morrer?
Ele estava se referindo à s vÃtimas?
âE a Luna, o que ela fez para merecer isso?â â Empurrei Fábio com força e saà correndo em direção à cena do crime.
âLunaâ¦â â Fábio gritou meu nome nervosamente.
Eu não parei, continuei correndo na chuva em direção à cena do último crime.
Quem seria a vÃtima desta vez?
â¦
A doca do porto na BaÃa Sul.
Cheguei encharcada pela chuva, tremendo de frio e com o rosto pálido.
stava com uma expressão carregada: âNão falem besteira! Não existem fantasmas neste mundo.â
EspÃritos malignos, Ã procura de almas?
Se fosse uma pessoa, como poderia não deixar rastros?
Mas eu tinha visto essa pessoa láâ¦.
No entanto, eu sabia que mesmo que alguém se tornasse um fantasma, ele não poderia matar, porque não poderia tocar o fÃsico.
âLana, quem é você?â â Mafalda também estava lá, segurando um guarda-chuva e olhando para mim com desconfiança: âO que você está tentando fazer?â
Ela franziu a testa, lançando-me um olhar de advertência: âNão me dê um motivo para pegá-lo.â
Era Lana⦠e o assassino.